
Com a inflação pressionando o bolso do brasileiro em 2025, cresce a dúvida entre quem tem um precatório a receber: é melhor esperar o pagamento ou vender com deságio e garantir o valor agora?
Essa decisão, que envolve aspectos financeiros, jurídicos e pessoais, ganhou novo peso diante do cenário econômico atual e das recentes mudanças legais.
Neste artigo, vamos analisar:
- O impacto da inflação sobre o valor real dos precatórios;
- As vantagens e os riscos de antecipar o pagamento;
- Quando pode ser mais vantajoso esperar.
O que mudou em 2025: Precatórios, correções e um novo cenário
O volume de precatórios federais atingiu R$70,7 bilhões em 2025, quase o dobro do registrado em 2021. Grande parte desse salto se deve à inclusão dos precatórios do Fundef/Fundeb.
O pagamento, em regra, segue o cronograma anual do Conselho da Justiça Federal (CJF), com liberações entre julho e dezembro. Mas nem sempre a fila anda como o previsto.
Além disso, uma PEC aprovada em julho de 2025 alterou a regra de correção para os precatórios federais e estaduais:
Agora, a atualização será feita pelo IPCA + 2% ao ano, ou pela Selic (valendo o menor índice entre os dois).
Na prática, isso significa que, mesmo com correção, o valor pode não acompanhar o ritmo da inflação real.
A inflação e o "efeito invisível" sobre o Precatório
Você já deve ter ouvido: “melhor esperar e receber o valor integral”. Mas essa conta nem sempre fecha.
A inflação projetada para 2025 gira em torno de 5,7%, segundo o mercado. Esse índice está acima do centro da meta do Banco Central (4,5%) e tende a impactar diretamente o poder de compra de quem vai receber apenas no fim do ano ou, em alguns casos, nos próximos anos.
Exemplo prático:
Se o seu precatório é de R$100 mil e ele só for pago em 2026, mesmo com a correção oficial, o valor pode não ter o mesmo poder de compra. A inflação age como um “imposto invisível”, corroendo silenciosamente o que você vai poder fazer com aquele dinheiro no futuro.
Por que vender é uma boa saída?
Antecipar o precatório, vendê-lo com deságio, é uma estratégia inteligente, especialmente quando:
- Você precisa do dinheiro agora. Resolver uma emergência, quitar dívidas caras ou investir em algo que traga retorno imediato é mais vantajoso do que esperar.
- O custo de oportunidade é alto. A taxa Selic está acima de 15% ao ano. Ou seja, ao receber o valor antecipadamente, você pode investi-lo com rendimento superior à correção do precatório.
- Evita a perda de valor com a inflação. Mesmo com desconto, o valor líquido recebido hoje é mais útil do que o valor total no futuro.
Os riscos de vender: atenção ao deságio e à segurança
Vender um precatório é uma boa solução, especialmente em momentos de incerteza econômica, como agora, com a inflação em alta. Mas é importante tomar alguns cuidados para que a solução não vire dor de cabeça.
Veja os principais pontos de atenção:
- Deságio: ao vender o precatório, o valor recebido é menor do que o total previsto para pagamento futuro. Isso é normal, afinal, quem compra está assumindo o risco e a espera. No entanto, esse deságio deve ser coerente com o tipo do precatório, o prazo estimado para pagamento e a situação jurídica.
- Ofertas “boas demais para ser verdade”: desconfie de empresas ou pessoas que prometem pagar 100% do valor ou fazer o depósito em questão de horas, sem analisar documentos. Propostas com valores fora da realidade costumam esconder riscos, como cláusulas abusivas ou até fraudes.
- Falta de transparência: evite negociar com quem não apresenta contrato claro, não explica os valores ou se recusa a formalizar a operação por meios legais.
- Segurança jurídica: a cessão de crédito deve ser feita de forma segura, com orientação adequada e assinatura de contrato reconhecido em cartório. Isso protege ambas as partes e garante que tudo seja feito dentro da lei.
Dica importante: ao decidir vender, procure empresas sérias e com boa reputação no mercado. O LCbank, por exemplo, é uma das instituições mais bem avaliadas por quem já vendeu precatório. A empresa se destaca pelo atendimento claro, transparente e respeitoso, e pelas avaliações 5 estrelas no Google, que mostram a satisfação dos clientes.
Mais do que uma proposta, o LCbank oferece uma experiência segura, com análise cuidadosa, explicação de cada etapa e um processo formalizado — sem surpresas e sem pressão.
Conclusão: o que vale mais para você?
Não existe uma resposta única. Vender ou esperar é uma escolha estratégica e pessoal.
A inflação alta de 2025 mudou a balança. Muita gente que antes optaria por aguardar, agora repensa a estratégia diante da perda de poder de compra.
Se optar por vender, faça com consciência, segurança e com quem entende do assunto.
Empresas especializadas, como o LCbank, atuam no mercado com transparência e credibilidade, oferecendo propostas individualizadas para quem deseja transformar precatórios em oportunidade real.